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Bahia - 4 de julho de 2022

Jornalista Athylla Borborema fomenta a história do descobrimento do Brasil com o livro “1500” na 26ª Bienal de São Paulo

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo 2022, que começou no último sábado (22/07) e só termina no domingo, dia 10 de julho, é o maior palco de encontro das principais editoras e autores que celebram a transformação que os livros fazem na vida das pessoas, que este ano ganhou casa nova, o Centro de Convenções Expo Center Norte, na Vila Guilherme, na zona norte da capital paulista. Com uma programação multicultural, abrangente e mesclando literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão, a 26ª Bienal tem 1.500 horas de programação cultural e nove espaços oficiais do evento com atividades relacionadas ao universo literário, divididas entre 182 ambientes de exposições.

Portugal é o país homenageado desta edição e que escolheu como mote da sua participação a frase “É urgente viver encantado”, do escritor Valter Hugo Mãe. Portugal conta com a participação de 21 autores, dentre eles, Gonçalo Tavares, Paulina Chiziane, José Luís Peixoto, Valter Hugo Mãe, Maria Inês Almeida e Afonso Cruz. E entre os brasileiros estão na Bienal: Laurentino Gomes, Mario Sergio Cortella, Mauricio de Sousa, Miriam Leitão, Ailton Krenak, Conceição Evaristo, Thalita Rebouças, os baianos Itamar Vieira Junior e Athylla Borborema, dentre tantos outros autores, todos com obras publicadas no Brasil nos últimos meses ou com lançamentos previstos para a Bienal.

O grande lançamento é o livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” do jornalista baiano Athylla Borborema, que surge sem economia de registros e interpretações sobre a estimulante história que levou os portugueses a se aventurarem pelo mar, nas terras tropicais da Bahia ao cair da tarde do dia 22 de abril de 1500, em busca de um Porto Seguro, obra que celebra os 100 anos da 1ª Semana de Arte Moderna de São Paulo e os 200 anos da Independência do Brasil, unidos eternamente em nossa língua mátria. O livro é um lançamento da Editora Lura de São Paulo e o autor participa de uma intensa programação de palestras e rodas de conversas nos dias 07, 08 e 09 na 26ª Bienal e, finalmente estará autografando o livro a partir das 13h de domingo, dia 10 de julho, no Stand L98, da Editora Lura.

Athylla Borborema é um jornalista, radialista, publicitário, roteirista, documentarista e um youtuber brasileiro com mais de 40 milhões de visualizações, mestre e doutor em jornalismo científico que em 1993, publicou o seu primeiro livro. Desde então ocupa a lista das obras mais recomendadas da literatura nacional com mais de 30 livros publicados, todos campeões de vendas e premiados no mundo inteiro e, outorgado 4 vezes com o título de Doutor Honoris Causa por universidades públicas brasileiras. Agora apresenta “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” – uma obra inspirada na carta de Pero Vaz de Caminha, comentada e rica de revelações inéditas sobre o nascimento do Brasil como nação.

O jornalista e radialista Athylla Borborema foi um repórter policial, fenômeno de audiência do rádio baiano que começou a carreira em 1989 ainda como estudante de jornalismo da Universidade Federal da Bahia e deixou o jornalismo policial 32 anos depois, em dezembro de 2021. Hoje se dedica exclusivamente ao jornalismo cultural, político e à assessoria de imprensa administrativa. Athylla Borborema começou no jornalismo e no radialismo na Rádio Club AM (680 KHZ) e da Rádio Excelsior AM (840 KHZ) de Salvador, foi também repórter policial do extinto Jornal da Bahia, fundado em 1958 e extinto em 22 de fevereiro de 1994, após 36 anos e 10.679 edições.

Foi repórter e chegou a editor do também extinto Jornal Folha da Bahia de 1995 até sua extinção em 2005 para se transformar no portal de notícias Teixeira News. Foi repórter correspondente no extremo sul do Estado da Tribuna da Bahia, tradicional jornal de Salvador, fundado em 1969. No final da década de 90, foi ainda repórter correspondente no extremo sul, do A Tarde, o mais antigo jornal impresso baiano em circulação e um dos mais antigos do Brasil, fundado em 15 de outubro de 1912.

Athylla Borborema foi talvez o maior repórter policial da história da Bahia ou no mínimo da sua época, além de investigar, garimpar, redigir e apresentar o seu tradicional programa “Ronda Policial”, ele interpretou personagens marcantes, com pelo menos 10 papéis que transformavam a narração de qualquer tragédia em comédia, tanto que sempre foi adorado por adultos e crianças, tamanha era a popularidade do seu programa de rádio em razão das novelinhas que protagonizou usando a sua própria voz, passando a ilusão que tivessem dez pessoas dentro do Estúdio, embora só tivesse ele e o seu operador de mesa.

Oriundo da comunicação escrita e falada, de tanto confirmar ou desmentir fatos e versões, transformou-se ele próprio numa credibilidade para a sociedade baiana e virou ídolo dos seus próprios ídolos, ganhando e colecionando vários prêmios do jornalismo e da literatura. Tornou-se popular por seu estilo personalizado de voz, substantivo, caricato e com capacidade única de transformar tragédias em comédia. Além de portador de uma dicção privilegiada, voz de velocidade rara, Athylla Borborema faz a diferença por que é versátil nas suas interpretações cômicas e recheadas de mímicas, tanto no palco interagindo com plateias, como no rádio.

Ele narra o fato numa espécie de “história escrita à queima-roupa”, no calor da eclosão dos acontecimentos. Convence o ouvinte a enxergar de maneira fiel o que está ouvindo, quase sentir o cheiro da pólvora e ao mesmo tempo compreender de forma lúcida o contexto. Athylla é assim, interpreta instantaneamente o que presencia e propaga a sua narração à velocidade da luz, para que, no outro polo, seus milhares de ouvintes construam uma imagem adequada do que está se passando, mesmo sem ver coisa alguma. Borborema é um jornalista amante da descrição e categórico, porque simplesmente gosta de notícias. Com texto claro, para ser bem compreendido. E como bom jornalista criminal, ele só usa gravador e bloco de notas em casos combinados. O resto conta apenas com a memória.

Na década de 1990, no auge do seu sucesso no rádio, publicou dois livros policiais de relevância: “Tiro e Dor em Silêncio” que conta as histórias dos crimes de pistolagem envolvendo políticos e policiais nas décadas de 80 e 90 nas regiões sul e extremo sul da Bahia, publicado pela primeira em setembro de 1994 e chegou a 14ª edição. Em 1997, publicou o livro-reportagem “Infância Violentada” que narra a flor da pele mais de 300 casos de crianças e adolescentes vítimas da violência sexual e da prostituição infantojuvenil no nordeste do Brasil.

Em 2014 lançou o livro “Do Assessor de Imprensa ao Assessorado” fruto da sua tese de mestrado em jornalismo científico. Em 2015, lançou um dos livros mais premiados da história do Brasil “A Menina do Céu Cor-de-Rosa”, um estrondoso sucesso de vendas, baseado numa história real e totalmente analógica. E seu grande best-seller é o livro doutrinário “ABC do Jornalismo”, publicado em 2018, com 1500 páginas, fruto da sua tese de doutorado, também em jornalismo científico.
Noticia10

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