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Íntimos - 27 de janeiro de 2021

Mais da metade das mulheres troca mensagens eróticas, revela pesquisa mundial.

Uma pesquisa reunindo as respostas de mais de 130 mil mulheres de 191 países buscou entender o comportamento feminino em práticas envolvendo sexo e tecnologia – como o famoso sexting, que é basicamente a troca de conteúdo erótico de forma digital. Mensagens de texto, áudio, fotos e vídeos são alguns dos principais caminhos para ingressar nesse universo.

O estudo, publicado pela revista Plos One, foi realizado pelo Instituto Kinsey da Universidade de Indiana e pela Clue, uma empresa de saúde feminina com sede em Berlim, na Alemanha. Segundo a pesquisa, mais da metade das mulheres entrevistadas (57,7%) relatou ter recebido ou enviado mensagens eróticas, dado consistente em todas as áreas geográficas. Os pesquisadores ficaram surpresos ao saber que as mulheres em países com maior desigualdade de gênero relataram ter quatro vezes mais probabilidade de praticar sexting do que participantes de regiões mais igualitárias.

— Isso sugere que os ideais mais conservadores em relação aos papéis de gênero não impedem necessariamente que as mulheres se envolvam em tabus ou comportamentos proibidos — disse a professora de antropologia da Universidade de Indiana, cientista sênior do Instituto Kinsey e pesquisadora sênior da Clue, Virginia Vitzthum, ao portal Phys. — Essa percepção abre uma linha de investigação inteiramente nova para entender como as mulheres navegam nas expectativas sociais para atender às próprias necessidades e desejos.

O estudo também descobriu que mulheres que vivem em lugares com maior desigualdade de gênero têm duas vezes mais probabilidade de usarem aplicativos para melhorar suas relações sexuais, enquanto residentes de locais com menor desigualdade são mais propensas a usarem aplicativos para aprender sobre relações sexuais.

— Esta é uma distinção importante para pesquisadores que podem estar criando programas ou intervenções educacionais, porque indica que as mulheres em áreas de maior desigualdade não estão necessariamente procurando por educação sexual como podemos conceituar nos Estados Unidos. Em vez disso, essas mulheres estão procurando especificamente construir sobre o que já possuem — disse a autora principal do estudo, Amanda Gesselman

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